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Portugal Sacro–Profano


Barbacena, Freguezia no Bifpado de Elvas, tem por Orago N. Senhora da Graça, o Pároco he Prior aprefentaçáo do Padroado Real, rende quatrocentos mil reis: difta de Lisboa vinte e féis léguas, e de Elvas duas, tem duzentos e cincoenta e fete vizinhos.

livro

PORTUGAL SACRO - PROFANO,
CATALOGO ALFABÉTICO
de todas as Freguezias dos Reinos de Portugal , e Algarve : das Igreias com feus Oragos : do titulo dos Párocos, e annual rendimento de cada huma : dos Padroeiros, que aprefentão: juntamente com as léguas de diftancia da
METROPOLI DO REINO,
E da Cidade principal, e cabeça do Bifpado, com o numero dos fogos.
PARTE I.
COMPOSTO, E ORDENADO
PAULO DlAS DE NIZA,
Bacharel formado na faculdade dos Sagrados Cânones
LISBOA
Na Officina de Miguel Manescal da Costa,
Impreflbr do Santo Officio. Anno 1767.

1)      - Por fogo é designada toda a «casa ou local habitado por uma só família, entendendo-se por família qualquer grupo de pessoas, vivendo juntas, ou mesmo uma só pessoa vivendo independente» (cf. Censo da População no Reino de Portugal no 1º de Dezembro de 1890. Lisboa: MOPCI/Imprensa Nacional, 1896, p. CI), ou ainda, o «prédio ou a parte de prédio destinados à habitação de uma só família ou convivência» (cf. VIII Recenseamento da População no Continente e Ilhas Adjacentes em 12 de Dezembro de 1940. Lisboa: INE, 1945)

2)      Alguns historiadores para um cálculo aproximado dos habitantes, multiplicam o número de vizinhos por 4.


3)      (Miguel de Oliveira, Ovar na Idade Média,156; e ainda A população de Portugal em 1798.O censo de Pina Manique, pág. XXVIII e o Registro das cidades,vila e logares que ha em a comarqua da Estremadura, no Arquivo Histórico Português, vol. VI, n.º 7, pág.275



NOTAS
População da freguesia de Barbacena (1)
1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011
988
1170
1 823
2 228
2 702
1 671
1 944
2 018
1 977
1 892
1 409
1 094
901
777
663
Nos censos de 1890 a 1911 tinha anexada a freguesia de Vila Fernando. Pela Lei n.º 1. 027, de 23/08/1920 esta freguesia foi desanexada. Fonte  INE
  Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

    Habitantes por Fogo
A maior parte das indicações sobre a população[1]. Em especial as relativas às épocas mais recuadas, aparecem expressas em vizinhos, inquilinos ou moradores, tudo conceitos que, grosso modo, equivalem a fogos ou famílias por fogo a partir dos numeramentos que fornecem o número de fogos e de habitantes, para depois se obterem estimativas de população nos casos em que apenas o número se fogos é conhecido
In – UM MÉTODO EXPEDITO PARA CALCULAR CURVAS DE POPULAÇÃO
LUIS SEABRA LOPES
Consultado em Agosto de 2018 texto em PDF


[1] História dos Censos em Portugal
O primeiro censo da população conhecido no território que é hoje Portugal foi realizado no ano zero, por ordem do Imperador César Augusto e dizia respeito à então província romana da Lusitânia. Posteriormente, na Idade Média também os Árabes efetuaram vários recenseamentos durante a sua permanência na Península Ibérica.

Já após a fundação da nacionalidade foram realizadas várias contagens mais ou menos extensas tendo preocupações sobretudo de ordem militar. Estes "numeramentos", "contagens" e até mesmo "recenseamentos" por não serem exaustivos e/ou não se apoiarem em princípios estatísticos científicos credíveis, não podem ser considerados equivalentes à série de recenseamentos iniciada em 1864.


As operações realizadas foram as seguintes:

Rol de Besteiros do Conto, de D. Afonso III (1260-1279);
Rol de Besteiros do Conto, de D. João I (1421-1422);
Numeramento ou Cadastro Geral do Reino, de D. João III (1527);
Resenha de Gente de Guerra, de D. Filipe III (1639);
Lista dos Fogos e Almas que há nas Terras de Portugal, de D. João V (1732), também conhecida por Censo do Marquês de Abrantes;
Numeramento de Pina Manique, de D. Maria I (1798);
Recenseamento Geral do Reino, de D. João VI, também conhecido por Censo do Conde de Linhares (1801).
O I Recenseamento Geral da população portuguesa, a reger-se pelas orientações internacionais do Congresso Internacional de Estatística de Bruxelas de 1853, realizou-se em 1864, marcando o início dos recenseamentos da época moderna.
IN – INE (https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpgid=censos21_hist_pt&xpid=CENSOS21&xlang=pt)

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