CARPINDO, POR UM MORIBUNDO
Castelo, tão
maltratado
Pelo tempo,
destruído
Tu,
representas a dor,
Deste meu
peito dorido
É grande a
tua desgraça,
Ao dizê-lo,
eu sinto pejo
Porque em
ti, apenas vejo
Perdeste de
todo a graça,
Do teu heroico
passado,
Ao ver-te
assim, acabado,
Minha alma,
chora e descrê,
Quem te viu,
e quem te vê
Meu castelo
abandonado.
Tu, és
sombra, do que eras,
Meu velhinho
monumento,
Louvo-te em
rimas sinceras,
Sofrendo,
com o teu tormento.
Ó meu
castelo ancestral
Teu passado,
e tua história,
Por tanto
honrarem Portugal,
Mereciam
melhor glória.
Tão
velhinho, e maltratado,
Confesso,
que me dás pena,
Merecias ter
outro fado,
Orgulho de
Barbacena.
Essas
fendas, enormes feridas
Abertas em teus
contrafortes,
São lágrimas
nossas, sentidas,
Prenúncio de
tristes sortes.
Que as
estranhas negociatas
Que por ti,
tanto se agitam,
Embora
feitas à socapa,
O teu
restauro consintam.
Setúbal, Segunda-feira,30 de Julho de 2018
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