O ROUXINOL DOS CANAVIAIS
Ainda o sol não mostra o dia,
Já no meio do canavial,
Da velha estrada aldeã,
O rouxinol desafia
A toutinegra real.
Que espreita a luz da manhã
Já no meio do canavial,
Da velha estrada aldeã,
O rouxinol desafia
A toutinegra real.
Que espreita a luz da manhã
Quando é linda a luz do sol,
Oiço a meiga ave cantar
De uma forma feiticeira
É bom ouvir o rouxinol
Num redobrado trinar
Mesmo juntinho à ribeira
Oiço a meiga ave cantar
De uma forma feiticeira
É bom ouvir o rouxinol
Num redobrado trinar
Mesmo juntinho à ribeira
Oh rouxinol da ribeira
Enlevo de toda a gente
Hás-de ensinar-me a maneira
Para cantar tão livremente
Enlevo de toda a gente
Hás-de ensinar-me a maneira
Para cantar tão livremente
Quem me dera possuir,
A voz, que o rouxinol tem,
Sem ter outra, que a defronte;
Eu conseguiria entretê-lo,
Cantando como ele tão bem,
Na ribeira, junto à fonte.
Aqueles passeios matinais lá nos campos da Vila, quando por lá me entretenho, ajudam-me a saborear pormenores, que só por lá, poderemos ter o privilégio, de com eles, nos cruzarmos.A voz, que o rouxinol tem,
Sem ter outra, que a defronte;
Eu conseguiria entretê-lo,
Cantando como ele tão bem,
Na ribeira, junto à fonte.
Desta vez, foi o simpático rouxinol dos canaviais, que diária e impreterivelmente, nos brindava a nós, componentes de um grupo de passeantes, com o seu trinar mavioso, que me fazia parar, e escutá-lo, porque tinha a sensação, de que, ele cantava exclusivamente para mim; resolvi fazer-lhe uns versos, dos quais, aquela pobre avezinha, não vai ter conhecimento, mas que lhe dedico, com a ternura que lhe devo, e ele merece.
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