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 SE NADA MAIS SOUBERES AO MENOS
CONHECE A HISTÓRIA DA TUA TERRA


Balada para Uma Musa



Balada Para Uma Musa

Formosa Vila que eu amo

Que tanta beleza encerra,
Quem nasceu em Barbacena,
Não pode amar outra terra

E lá, num muro da Praça

Coração da nossa Vila,
A pulsar por todos nós
Uma lápide, ali, se perfila
A lembrar, o teu Foral
Um crer, que todos abraça
Um eco, da nossa voz
Uma saudade, imortal

Foste meu berço, ao nascer,

Por isso te quero tanto
A estima, que por ti, nutro
Resulta do teu encanto

À entrada das Trincheiras,

Teu aspecto, nos premeia,
Sorrindo a quem te visita,
Rodeada de oliveiras
Tantas esperanças semeia
Barbacena, terra bonita.

Barbacena, Vila antiga,

Tuas ruas, são recantos,
Por entre lendas e crenças,
E tantas histórias de amor,
Realçam os teus encantos,
São tuas nobres pertenças
E os teus segredos, são tantos.

Vila de prado, e seara,

Berço meu, minha crença
Tua gente aí labuta,
Numa fé, tão resoluto,
Que nada há, que a vença.


Setúbal, 29 de Outubro de 2019





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